O site MAGVIT coleta cookies para fornecer uma experiência aprimorada e personalizada.
Os cookies coletados não serão utilizados para nenhum outro proposito além dos descritos em nossas políticas.
Ao utilizar nossos serviços, você concorda com esse procedimento. Consulte nossa Política de Privacidade e Cookies para obter mais informações..

Ok, entendi!
Desodorantes e antitranspirantes podem causar câncer de mama?

Antitranspirantes podem causar câncer de mama?

09/11/2020

Os brasileiros estão entre os maiores consumidores de desodorantes e antitranspirantes do mundo. Por isso, é importante entender se o produto que você está usando pode trazer prejuízos à sua saúde.


A maior parte dos desodorantes e antitranspirantes traz alumínio como princípio ativo, usado para obstruir os poros das axilas, impedindo a passagem do suor. E a grande questão é que vários estudos estão questionando se esse ingrediente presente em nossos cosméticos é realmente seguro.


Neste artigo, vamos comentar um pouco sobre o impacto do alumínio no organismo e te apresentar um ingrediente natural que pode substituí-lo sem trazer danos à sua saúde. Vamos lá!


Os efeitos do alumínio à saúde vêm sendo questionados fortemente nas últimas décadas. Há vários profissionais de saúde, especialmente médicos e nutricionistas, que levantam essa bandeira, pois o alumínio não tem finalidade nutricional. Como nosso corpo “não o reconhece” como um nutriente, podem ocorrer efeitos adversos, como alergias e reações tóxicas, que podem desencadear doenças neurológicas, pulmonares, infertilidade, cânceres, entre outros. 


Nesse sentido, na literatura ciêntífica há estudos que demonstram a relação do câncer de mama com o alumínio, já que esse elemento químico é absorvido pela pele e acumulado em tecidos que possuem alto teor de lipídeos, como as mamas. Apesar da relação do alumínio com o câncer de mama ainda não ser totalmente elucidada, existem evidências que nos fazem pensar a respeito. Alguns estudos científicos reportam que o alumínio pode danificar a integridade do DNA das células mamárias, provocando mudanças epigenéticas e alterando os padrões da expressão gênica1, além de aumentar a atividade migratória de algumas células cancerígenas de mama2. Ou seja, o alumínio pode alterar a estrutura das mamas, além de, quando o câncer de mama estiver estabelecido, propiciar o deslocamento dessas células para outras regiões. 


Agora, você pode estar se perguntando: se existe alguma alternativa para a substituição do alumínio em desodorantes e antitranspirantes?


A boa notícia é que existe sim! Os desodorantes sem alumínio vêm para agradar aqueles que preferem controlar o odor, sem bloquear as glândulas sudoríparas e comprometer suas funcionalidades. Por isso, ao escolher esses produtos, procure por marcas cosméticas que estão comercializando desodorantes livres de alumínio.


Essas marcas têm utilizado o magnésio de origem marinha, pelo fato desse mineral ser biocompatível, o que significa que atua em diversos processos fisiológicos do nosso corpo. Assim, não há preocupação com a absorção do magnésio, muito menos com efeitos tóxicos. Inclusive, o magnésio tem sido reconhecido no setor cosmético como um mineral que possui propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, e que atua na produção de colágeno e na manutenção da flora bacteriana da pele. 


Outro ponto bem curioso é que a Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) determina que os antitranspirantes não sejam utilizados por crianças menores de 12 anos, devido à segurança. Isso deve-se ao fato de que somente na adolescência as glândulas sudoríparas apócrinas (glândulas presentes nas axilas) começam a funcionar. Logo, não faz sentido manipulá-las. Além dos pequenos, há muitos adultos que possuem peles sensíveis. Para essas pessoas, os desodorantes com magnésio marinho são uma ótima alternativa, pois são indicados para axilas sensíveis ou sensibilizadas, como no pós-depilação, procedimentos com laser e alergias. 


Fique atento à formulação dos seus cosméticos e faça boas escolhas!

 

Se você quer conhecer os benefícios da suplementação de magnésio e acompanhar outras dicas de saúde, acompanhe as matérias do blog Magvit, clicando aqui.


 

Fontes:

1.       DARBRE et al., 2011; SILVA et al., 2011.

2.       DARBRE et al., 2013; FAVERO, 2010.