Problemas e consequências que o consumo excessivo do álcool pode trazer para sua vida.

Eventos, datas comemorativas e reuniões sociais, como as que ocorrem no final do ano, podem ser elementos incentivadores para o consumo excessivo do álcool. Beber nessas ocasiões é um hábito bastante natural, mas pouca gente tem a consciência de quais são as consequências que esse ato pode provocar. Qualquer análise da influência do álcool na vida das pessoas deve levar em conta a quantidade consumida e a frequência.

O consumo excessivo do álcool pode provocar 60 doenças diferentes, isso porque existem as diretamente provocadas pela substância e as indiretamente ligadas, como é o caso do câncer de mama, que além de outros fatores, tem o álcool como influenciador.

De acordo com estudos da Flacso, Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais, o consumo médio de álcool pelo brasileiro é de 6,9 litros anualmente. Valor alto, mas que é inferior ao padrão europeu de 13 litros, americano de 9,4 litros e do canadense de 9,8 litros.

Qualquer análise da influência do álcool na vida das pessoas deve levar em conta a quantidade consumida e a frequência.

Possíveis efeitos fisiológicos do consumo:
Redução reflexos | Diferentes tipos de câncer: cavidade oral, esôfago, faringe, fígado e vesícula biliar | Hepatite | Cirrose | Gastrite | Úlcera | Danos cerebrais | Desnutrição | Problemas cardíacos e pressão arterial | Má-formação dos fetos na gravidez.

Possíveis efeitos comportamentais:
Descontrole da inibição | Alteração de humor | Perda de memória | Diminuição de desempenho.

Em países avançados cerca de 9% do total dos problemas de saúde da população são relacionados ao álcool.

Álcool é apenas prejudicial a saúde?
Existem estudos que apontam benefícios para o consumo moderado da substância, de maneira regular, cerca de 2 doses por dia. Sendo que a dose é definida, como: 350 ml de cerveja, 150 ml de vinho ou 50 ml de destilado. A partir da quantidade moderada é possível aproveitar benefícios no coração, cerca de 20% menos risco de ataque cardíaco e ainda a diminuição na probabilidade do Diabetes tipo 2. A maioria dos benefícios estão ligados ao coração. Claro que tudo só é possível, pelo consumo consciente, o excesso reverte todos essas qualidades, trazendo inúmeros problemas ao organismo. Existem os casos em que o consumo deve ser restringido a zero, entre eles: menores de 18 anos, mulheres grávidas, motoristas e pessoas sem autocontrole.

Excesso:
O consumo excessivo de bebida possui até um nome específico, Beber pesado episódico ou Binge Drinking e consiste de acordo com a NIAAA, National Institute on Alcohol abuse and Alcoholism em ingerir 5 ou mais doses de álcool, por parte dos homens, e 4 ou mais para as mulheres, em um espaço de 2 horas. Um nível de consumo como este, realizado com frequência demonstra certo nível de dependência que merece ser avaliado por profissionais com bastante atenção.

O alcoolismo é considerado uma doença crônica e tem tratamento delicado e com bastante acompanhamento, dividido em diferentes processos. Inicialmente ocorre o estágio da identificação do problema. A desintoxicação é o próximo passo, sempre com muito amparo e um esforço psicológico para ressaltar a importância da causa e da continuidade do tratamento.

Álcool e o magnésio:
A bebida alcoólica age como um canalizador do magnésio para fora do organismo agravando a situação da maioria da população que sofre a deficiência do mineral. Aproveite os eventos de família do final de ano e relaxe para renovar as energias, mas não deixe que esse momento seja um descuido com sua saúde.
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Referências:
http://www.cisa.org.br/artigo/238/efeitos-saude-causados-pelo-alcool-status.php
http://www.infoescola.com/doencas/alcoolismo/
http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2013/08/mito-ou-verdade-alcool-e-atividades-fisicas-sao-mesmo-incompativeis.html
http://www.minhavida.com.br/saude/materias/15413-entenda-os-padroes-e-riscos-do-consumo-excessivo-de-alcool